quarta-feira, dezembro 31, 2008

Monty Python – Monty Python Sings (1989)



Galera, este outro presente de fim de ano vale para aqueles que, como eu, são apaixonados pelas comédias do Monty Python. Lançada em 1989, esta coletânea abarca as mais importantes canções da série de TV e dos filmes do sexteto inglês. Talvez não faça muito sentido para os sacrílegos que não conheçam o trabalho grupo. Mas, pensando bem, é até um motivo para correrem atrás dos DVDs.

1. Always Look on the Bright Side of Life
2. Sit on my Face
3. Lumberjack Song
4. Penis Song (Not the Noel Coward Song)
5. Oliver Cromwell
6. Money Song
7. Accountancy Shanty
8. Finland
9. Medical Love Song
10. I'm so Worried
11. Every Sperm is Sacred
12. Never be Rude to an Arab
13. I Like Chinese
14. Eric the Half-a-Bee
15. Brian Song
16. The Bruces' Philosophers Song
17. The Meaning of Life
18. Knights of the Round Table (Camelot Song)
19. All Things Dull and Ugly
20. Decomposing Composers
21. Henry Kissinger
22. I've Got Two Legs
23. It's Christmas in Heaven
24. Galaxy Song
25. Spam Song

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Em vídeo, a brilhante “Every Sperm Is Sacred”, na qual um pai católico paupérrimo explica para sua centena de filhos porque não pode usar nenhum método contraceptivo:

The Jimi Hendrix Experience – BBC Sessions (1998)



Galera, pra mandar de vez 2008 pro buraco, vamos com um clássico. Essas são todas as gravações sobrevivente do Jimi Hendrix Experience em programas da BBC, feitas entre 1967 e 1969. Não há muito o que dizer. A banda era simplesmente perfeita, com Noel Redding e Mitch Mitchell fazendo uma cozinha exuberante e criativa, moldura perfeita para a genialidade de Hendrix.

Ah, a bateria em “Jammin’” e “I Was Made To Love Her” ficou a cargo de Stevie Wonder, enquanto o bluesman e apresentador Alexis Korner arrisca na guitarra em “Can You Please Crawl Out Your Window?”.

É isso. Até 2009, com as bênçãos de Jano.

Disco 1

1. Foxy Lady
2. Alexis Korner Introduction
3. Can You Please Crawl Out Your Window?
4. Rhythm and Blues World Service
5. (I'm Your) Hoochie Coochie Man
6. Traveling with the Experience
7. Driving South
8. Fire
9. Little Miss Lover
10. Introducing the Experience
11. Burning of the Midnight Lamp
12. Catfish Blues
13. Stone Free
14. Love or Confusion
15. Hey Joe
16. Hound Dog
17. Driving South
18. Hear My Train a Comin'

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Disco 2

1. Purple Haze
2. Killing Floor
3. Radio One
4. Wait Until Tomorrow
5. Day Tripper
6. Spanish Castle Magic
7. Jammin'
8. I Was Made to Love Her
9. Foxy Lady
10. A Brand New Sound
11. Hey Joe
12. Manic Depression
13. Driving South
14. Hear My Train a Comin'
15. A Happening for Lulu
16. Voodoo Child (Slight Return)
17. Lulu Introduction
18. Hey Joe
19. Sunshine of Your Love

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Em vídeo, nada menos que “Voodoo Chile”:

domingo, dezembro 28, 2008

Within Temptation – Black Symphony (2008)



Aviso: Se o distinto visitante não gosta de:

a) Metal melódico com influências góticas;
b) Vocal feminino;
c) Gravação ao vivo;
d) Show de rock com orquestra...

...deve pular este post para sempre. Mas, se gosta, baixe sem susto. O show é da melhor qualidade.

Ah, em se o distinto tiver uma banda larga e paciência, clique aqui para baixar o vídeo completo do show. Está no blog Underground, da Chazz, que sabe tudo de metal.

Disco 1

1. Ouverture
2. Jillian (I'd Give My Heart)
3. The Howling
4. Stand My Ground
5. The Cross
6. What Have You Done?
7. Hand Of Sorrow
8. The Heart Of Everything
9. Forgiven
10. Somewhere
11. The Swan Song
12. Memories

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Disco 2

1. Our Solemn Hour
2. The Other Half (Of Me)
3. Frozen
4. The Promise
5. Angels
6. Mother Earth
7. The Truth Beneath The Rose
8. Deceiver of Fools
9. All I Need
10. Ice Queen

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No video, “Jillian” (O que é o modelito de Sharon Den Adel?!?):

quarta-feira, dezembro 24, 2008

Twisted Sister – Live At The Astoria (2008)



Ok, eu gosto de Twisted Sister. Já gostava antes de entrevistar Dee Snider, no milênio passado. Sempre achei a banda injustamente incluída na vala comum do hair metal, por conta do visual exagerado. Só que o som tinha pouco a ver com o da turma de Los Angeles; eram bem mais pesado e encorpado. Daí ter achado ótima a regravação de Stay Hungry (Still Hungry, disponível nos arquivos da Caverna) e gostado de saber que eles voltaram a dar shows.

Este aqui é o áudio de um DVD gravado no clássico teatro Astoria, de Londres. O repertório é pau puro – com as únicas exceções comerciais sendo “The Price” e a muito fraca “I Am, I’m Me”. Mas esta última não compromete.

Ah, antes que alguém pergunte, não vou botar aqui o “disco de natal” que eles gravaram. Primeiro porque isso aqui continua a ser um blog pagão, segundo porque palhaçada tem limite, até para o Twisted Sister.

1. What You Don't Know (Sure Can Hurt You)
2. The Kids Are Back
3. Under The Blade
4. Destroyer
5. Like A Knife In The Back
6. Burn In Hell
7. Ride To Live
8. Shoot 'Em Down
9. You Can't Stop Rock N' Roll
10. The Fire Still Burns
11. We're Not Gonna Take It
12. The Price
13. I Am, I'm Me
14. I Wanna Rock
15. Come Out & Play
16. S.F.M

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Em vídeo, algumas imagens do show. Agora, finalmente descobrimos que animal o baixista Mark “The Animal” Mendoza é: hipopótamo.

terça-feira, dezembro 23, 2008

Marillion – Early Stages (2008)



Galera, num comentário (aliás, como estão comentando pouco...) no post anterior do Marillion, o visitante Guimara falou de um certo Early Stages. Fui correr atrás e quase caí duro ao dar de cara com isso aqui. Trata-se de uma caixa com cinco bootlegs oficiais da banda, divididos em seis CDs. As gravações estendem-se de 1982 a 1987, ou seja, praticamente toda a fase com Fish nos vocais. Simplesmente imperdível!

Está em 320 kbps, mas atenção: embora o lançamento seja oficial e a qualidade de áudio seja excelente, são bootlegs mesmo, não tomaram burilada nenhuma. Tem microfonia, erro, desafinada.

Disco 1

Live at the Mayfair, Glasgow, 13 September 1982
1. Garden Party
2. The Web
3. He Knows You Know
4. She Chameleon
5. Three Boats Down from the Candy
6. Market Square Heroes
7. Forgotten Sons

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Disco 2

Live at the Marquee, Part 1, 30 December 1982
1. Garden Party
2. Three Boats Down from the Candy
3. Grendel
4. Chelsea Monday

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Disco 3

Live at the Marquee, Part 2, 30 December 1982
1. He Knows You Know
2. The Web
3. Script for a Jester's Tear
4. Forgotten Sons
5. Market Square Heroes
6. Margaret

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Disco 4

Live at Reading Festival, 27 August 1983
1. Grendel
2. Garden Party
3. Script for a Jester's Tear
4. Assassing
5. Charting The Single
6. Forgotten Sons
7. He Knows You Know
8. Market Square Heroes

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Disco 5

Live at Hammersmith Odeon, 14 December 1984
1. Assassing
2. Garden Party
3. Cinderella Search
4. Punch and Judy
5. Jigsaw
6. Chelsea Monday
7. Pseudo-silk Kimono
8. Kayleigh
9. Bitter Suite
10. Heart of Lothian
11. Incubus
12. Fugazi

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Disco 6

Live at Wembley Arena, 5 November 1987
1. Slainte Mhath
2. White Russian
3. Incubus
4. Sugar Mice
5. Fugazi
6. Hotel Hobbies
7. Warm Wet Circles
8. That Time of the Night
9. The Last Straw
10. Kayleigh
11. Lavender
12. Bitter Suite
13. Heart of Lothian

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Vídeo: Versão ao vivo de “Script For A Jester’s Tear”, até hoje minha letra favorita de Fish.

segunda-feira, dezembro 22, 2008

Marillion - Hammersmith Shows 85-86 (1986)



Galera, como já ficou registrado aqui, fãs do Marillion com Steve Hogarth têm meu respeito democrático – só não acho que o grupo seja Marillion. Portanto, fica aqui mais um excelente bootleg, gravado entre 1985 e 1986, trazendo Misplaced Childhood na íntegra.

Está em 256 kbps, daí eu ter quebrado em dois arquivos diferentes.

Ah, a capa tosca foi feita por mim, usando como base a foto de outro disco. Ô logo difícil de vetorizar, esse...

1. Assassing
2. Garden Party
3. Cinderella Search
4. Punch & Judy
5. Jigsaw
6. Emerald Lies
7. Misplaced Childhood (part 1)
8. Misplaced Childhood (part 2)

Download parte 1
Download parte 2

E aqui, uma versão ao vivo da primeira parte do Misplaced:

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Gentle Giant - Octopus (1972)



Certa feita, no milênio passado, o Mason (meu irmão e consultor para assuntos de progressivo) me falou que Gentle Giant era um “progressivo difícil”. Quando ouvi os caras, entendi de primeira. O som é extremamente rebuscado, sem concessões ao ouvinte comum. Mas, uma vez que se “entra no clima”, é de primeira. Os músicos são excelentes, todos eles brincando em muito mais que um instrumento – foi num passado remoto, quando os instrumentistas tinham o estranho hábito de saber tocar...

Este aqui é seu quarto disco, provavelmente o mais famoso e mais acessível (para padrões Gentle Giant, claro). A primeira faixa, baseada no clássico de François Rabelais, é obrigatória em qualquer coletânea de prog.

Dois comentários nada a ver com nada:

O tecladista Kerry Minnear é a cara de Lucien, o líder dos lobisomens do filme Underworld.

O baterista John Weathers é uma das criaturas mais bizarras vivas sob o Sol, mas como bate!!!

1. The Advent Of Panurge
2. Raconteur Troubadour
3. A Cry For Everyone
4. Knots
5. The Boys In The Band
6. Dog's Life
7. Think Of Me With Kindness
8. River

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E, já que a Caverna agora é multimerdia, o vídeo de “The Advent Of Panurge” (My name is Panurge and I have come from Hell!):

Black Sabbath – Past Lives (2002)



Galera, mesmo correndo o risco de isso aqui parecer blog temático de Black Sabbath, não tem como deixar de fora esta pérola. Past Lives, lançado em 2002, é um CD duplo ao vivo com gravações feitas entre 1970 e 1975, ou seja, com a formação clássica: Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra), Geezer Butler (baixo) e Bill Ward (bateria).

Quem é velho como eu lembra de Live At Last, um semi-bootleg do Sabbath lançado em 1980. Eu disse “semi” porque, embora lançado sem o consentimento ou conhecimento da banda, não era uma gravação ilegal. Em 1974, a banda deu um pé na bunda de seu antigo empresário, Patrick Meehan, para contratar Don Arden (pai de Sharon, futura senhora Osbourne). A mudança rendeu uma longa batalha na Justiça e, entre os espólios, o demitido ficou com a posse de algumas fitas gravadas ao vivo em 1973. Disposto a capitalizar, lançou-as em disco.

O lançamento causou furor. Primeiro porque o Black Sabbath não tinha qualquer registro oficial ao vivo; segundo porque era muito bom. Pegou a banda quicando nos cascos com o repertório dos quatro primeiros discos. E, para completar, trazia uma versão enorme e matadora de “Wicked World”, faixa do disco de estréia limada da versão norte-americana (e brasileira), com direito a solo de Tony Iommi e jam da banda.

Além da prensagem em vinil de 1980, o disco saiu em CD pela Castle em 1986 e em 1996, dentro da magnífica coleção remasterizada da discografia do Sabbath. Eis que, num dado momento o grupo cansou de ver Meehan ganhar dinheiro às suas custas e correu atrás do prejuízo. Live At Las foi “adotado” e transformado no Disco 1 de Past Lives. Por si só já seria imperdível, mas o Disco 2 também arrebenta.

As faixas 2, 3 e 4 foram gravadas para o que seria um disco ao vivo do programa de rádio King Biscuit Flower Hour. O projeto gorou, mas virou um bootleg sensacional já disponível aqui na Caverna. Já as demais faixas foram gravadas em 1970, num lendário show em Paris.

Ante a improvável hipótese de o visitante não conhecer Black Sabbath, um conselho: baixe e ouça reverentemente. Praticamente tudo que se fez depois em termos de heavy metal de qualidade vem daí.

Disco 1

1. Tomorrow's Dream
2. Sweet Leaf
3. Killing Yourself to Live
4. Cornucopia
5. Snowblind
6. Children of the Grave
7. War Pigs
8. Wicked World
9. Paranoid

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Disco 2

1. Hand of Doom
2. Hole in the Sky
3. Symptom of the Universe
4. Megalomania
5. Iron Man
6. Black Sabbath
7. N.I.B.
8. Behind the Wall of Sleep
9. Fairies Wear Boots

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E aqui, o vídeo de N.I.B. no show em Paris:

segunda-feira, dezembro 08, 2008

José Cid – 10.000 Anos Depois Entre Vênus e Marte (1978)

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Galera, quando eu tava fazendo uma já citada mega-coletânea de progressivo para uma amiga, resolvi incluir material gravado em outros idiomas que não o inglês. Até porque era virtualmente impossível fazer uma boa coletânea de prog sem os italianos. Pois bem, eu tinha material brasileiro, francês, argentino, alemão e até basco, mas dei uma busca por coisas curiosas no Prog Archives. Foi onde dei de cara com isto aqui: progressivo cantado em português de Portugal.

Claro que o estranhamento é enorme. Até porque, devido ao compreensível complexo de inferioridade de ex-colônia, nós brasileiros desenvolvemos um certo desdém por tudo relativo a Portugal. Tudo bem, tem certos clubes da segunda divisão que merecem esse desdém, mas isso é outra conversa. Fora Pessoa, Eça de Queiróz, Amália Rodrigues e Saramago, pouco ou nada conhecemos das artes portuguesas, o que é uma enorme injustiça.

Mas, voltemos ao disco em questão. José Cid é um cantor, compositor e tecladista português em atividade desde 1956 (quando tinha apenas 14 anos). O sucesso só veio mesmo no fim da década de 60, com o grupo Quarteto 1111 (não era mais fácil chamar logo de Quarteto 4, ó pá?). Após alguns compactos de sucesso, gravaram em 1970 um Lp homônimo, que acabou proibido pela censura – vale lembrar que Portugal vivia então uma longa e particularmente tacanha ditadura fascista. No ano seguinte, lançou seu primeiro trabalho solo, sem, no entanto, se desligar do quarteto, que, aliás, mudou o nome em 1973 para Green Windows, numa tentativa infrutífera de ganhar o mercado externo.

Seu som tinha, desde os anos 60, influência de pop com uma boa dose de psicodelismo e temas portugueses. Em 1977, porém, resolveu fazer uma incursão no progressivo propriamente dito e gravou este disco aqui. Tem muito teclado e boas incursões da guitarra de Zé Nabo (sim, o nome do sujeito é Zé Nabo!), embora tenha passagens meio clichês – mas quem não tem? O tema, beeeeeem anos 70, é uma história futurista, na qual a humanidade deixa a Terra devastada para tentar a sorte no espaço.

O disco passou batido em Portugal – vale lembrar que, dois anos após a infecção punk, o progressivo estava começando a virar anátema – e Cid voltou ao pop meio rame-rame até cair num certo ostracismo nos anos 80. Com a redescoberta do progressivo a partir dos anos 90, o disco foi redescoberto e se tornou um item de colecionador no mercado europeu.

Aqui está, em 192 kbps e com as capas originais.

1. O Último Dia na Terra
2. O Caos
3. Fuga Para o Espaço
4. Mellotron, o Planeta Fantástico
5. 10.000 Anos Depois Entre Vénus e Marte
6. A Partir do Zero
7. Memos

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Vídeo: 10.000 Anos Depois Entre Vênus e Marte. Galera, vamos dar um desconto, tá? Na década de 70, todo mundo se vestia de forma ridícula.

sábado, novembro 29, 2008

Black Sabbath – Born Again Demo (1983)

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Galera, tô botando este aqui a partir de um debate na comunidade da revista Metal no Orkut. Antes de mais nada, tenho que deixar claro que eu amo o disco Born Again, único registro oficial da passagem de Ian Gillan pelo Black Sabbath. Gravado em 1983, ele é muito pesado, criativo e bem tocado – Geezer Butler e Bill Ward dão uma aula. A mixagem é que ficou tosca, criando um som sujo, mas que também tem lá seu charme. Pouco depois, Gillan foi refundar o Deep Purple e o Black Sabbath virou pseudônimo de Tony Iommi.

Pois bem, em 2004 começou a circular entre os fãs uma gravação fora de série: nada menos que as versões demo das gravações de Born Again. Conta a lenda que Bill Ward presenteou uma namorada com uma cópia, e ela guardou as fitas cassete por onze anos, antes de resolver se desfazer delas. Ainda bem que não virou crente e tacou fogo.

Por incrível que pareça, a maior parte das faixas soa melhor acabada que na versão final lançada. O instrumental “Stonehenge” está completo, em vez da vinheta usada no disco. Há ainda uma faixa inédita, “The Fallen”, da melhor qualidade.

Ah, um aviso: Comentar não tira pedaço.

Em 192 kbps, com as capas.

1. Hot Line
2. Keep It Warm
3. The Fallen (inédita)
4. Digital Bitch
5. Stonehenge (completa)
6. Trashed
7. Zero The Hero
8. Born Again
9. Disturbing The Priest

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domingo, novembro 23, 2008

Ken Hensley – Proud Words On A Dusty Shelf (1973)

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Ainda na categoria velharias, aqui está o primeiro disco solo do tecladista, guitarrista e cantor Ken Hensley. Se o distinto não sabe de quem estou falando, tá precisando de uma reciclagem de história musical. Nascido em Londres, em 1945, Hensley começou a tocar guitarra aos 12 anos, aprendendo sozinho com o auxílio de um manual. Embora seu interesse inicial fosse por soul, logo passou para o blues rock, montando, em 1965 a banda The Gods (modesto nome, não?) com o também guitarrista Mick Taylor, que mais tarde se juntaria aos Rolling Stones.

Embora Hensley fosse o principal compositor e o líder inconteste da banda, não tinha fôlego para competir com Taylor na guitarra. Com isso, tomou uma decisão fundamental para o futuro de sua carreira: passou a tocar órgão Hammond. Completavam a formação os irmãos Glascock, Brian (bateria) e John (baixo), mais tarde membro do Jethro Tull. Ao longo de quatro anos, o grupo foi um celeiro de bons músicos. Passaram por lá Greg Lake (que seguiria para o King Crimson e o ELP) e dois futuros colegas de Hensley, o excelente baixista Paul Newton e o não menos brilhante baterista Lee Kerslake. Newton deixaria a banda para se juntar a um quarteto de blues rock já citado no blog, chamado Spice.

Depois de dois discos, The Gods juntou forças com o vocalista Cliff Bennett e mudou de nome para Toe Fat. Hensley gravou um disco com eles, até receber um telefonema de Paul Newton. O Spice estava em estúdio gravando seu primeiro disco, e o empresário e produtor Gerry Brown queria “dar uma virada” na banda. Na avaliação dele, o blues rock já tinha atingido o ápice, e o futuro estava na sonoridade mais trabalhada das bandas que estavam definindo o progressivo e o hard rock. Para dar essa nova cara ao Spice, um tecladista era fundamental. O próprio Brown escolheu Hensley e encarregou Newton de convidá-lo. Também foi do produtor a idéia de renomear o grupo como Uriah Heep.

Embora muito do som do grupo já estivesse impresso no DNA do Spice, Hensley sentiu-se em casa e passou a dividir a liderança da banda com o guitarrista Mick Box – o vocalista David Byron apitava muito menos do que o público imaginava. Uma prova disso é que o tecladista assinava os textos dos encartes dos primeiros discos e algumas das composições mais significativas. Entre suas músicas está o primeiro sucesso do grupo (e uma das minhas canções pagãs favoritas): “Lady In Black”, de Salisbury. Aliás, é Hensley, e não Byron, que a canta em estúdio.

Em 1973, o Uriah Heep estava no auge, com a formação estabilizada em torno de Hensley, Byron, Box, o baixista Gary Thain e o baterista Lee Kerslake (o mesmo de The Gods e Toe Fat). Com o sucesso, o tecladista sentiu-se à vontade para se aventurar num trabalho solo, gravando este disco que agora a Caverna oferece.

Como não poderia deixar de ser, é a cara o Uriah Heep do início dos anos 70. Até porque, fora poucas intervenções do baixista Dave Paul, a cozinha ficou por conta de Kerslake e Thain, enquanto Hensley canta e toca guitarra, violão e teclados. Com um pé no prog e outro no hard rock, são dez faixas de puro prazer. O único senão é a versão para “Rain”, a mesma música que o Uriah Heep gravou em The Magicians Birthday. Com todo respeito a Hensley, mas bater chapa com David Byron era um pouquinho demais.

Só para não interromper a história no meio: Ken Hensley continuou no Uriah Heep até 1980. Tocou por dois anos com o Blackfoot, lançou seu terceiro disco solo e ficou mais ou menos inativo (fora participações em discos alheios, como The Headless Children, do W.A.S.P.) até fins dos anos 1990. De lá para cá, voltou com força total, misturando regravações de clássicos do Uriah Heep com material próprio inédito. Esse ainda tem muito para oferecer.

Ah, os arquivos estão em adoráveis 320 kbps.

1. When Evening Comes
2. From Time To Time
3. King Without A Throne
4. Rain
5. Proud Words
6. Fortune
7. Black-Hearted Lady
8. Go Down
9. Cold Autumn Sunday
10. The Last Time

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domingo, novembro 16, 2008

Mama’s Boys – Mama’s Boys (1984)

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Bem, galera, como eu previra, o post do Guns teve vida curta. Uma vez que dos últimos seis lançamentos que eu levantei, quatro foram deletados pelo Blogger ou pelo próprio Rapidshare, vou focar um pouco em velharias para ver se me deixam em paz.

Este aqui está bem nesse espírito. Em 1985, eu trabalhava numa revista de música e um colega viajou à Inglaterra. Num périplo pelas gravadoras locais, ele ganhou diversos discos e, de volta ao Brasil, fez uma seleção. Como a praia dele era aquele pop new wave inglês do início dos anos 80, perguntou se eu queria os poucos discos de rock que trouxera. Entre eles estava este aqui, terceiro disco do power trio norte-irlandês Mama’s Boys – na verdade, é compilação das melhores faixas dos dois anteriores, com algumas novas gravações.

O trio foi formado em 1978 pelos irmãos McManus: John (vocal e baixo), Pat (guitarra e violino elétrico) e Tommy (bateria), daí o nome, Meninos da Mamãe. Os três eram fãs da banda de rock celta Horslips, que os apadrinhou em 1979. O som dos garotos era mais voltado para o hard rock que o de seus mentores, embora um eventual solo de violino de Pat lembrasse as raízes celtas do grupo. O sucesso de um bootleg de 1980 e de uma turnê abrindo para o Hawkwind no ano seguinte deu-lhes bala para gravarem um disco independente, chamado Plug It In, lançado em 1982. O disco vendeu bem na Irlanda, e, em 1983, lançaram o segundo trabalho, Turn It Up. Para fechar o ano com chave de ouro, foram convidados para abrir os shows da turnê de despedida do Thin Lizzy, o que lhes valeu um contrato com a Jive Records.

Como os dois primeiros discos eram bastante bons e tinham ficado restritos ao mercado irlandês, a Jive teve uma boa idéia: juntar num mesmo álbum as melhores músicas dos dois anteriores e gravar algum material novo. Eis que surgiu este Mama’s Boys, que apresentou os meninos ao resto do mundo. É um hard rock raçudo e bem trabalhado, com destaque para a guitarra de Pat – suas boas intervenções no violino aparecem na excelente “Runaway Dreams” e no instrumental “The Professor”, aliás, seu apelido. Minha música favorita é o blues “Lonely Soul”, com bela gaita, órgão e uma participação das gatas do Rock Goddess no corinho.

Uma curiosidade: Entre as novas canções estava uma cover para “Mama We’re All Crazee Now”, do Slade, cujo título tinha tudo a ver com a banda. A gravadora gostou tanto que lançou como um single, que chegou ao 54º lugar da parada norte-americana, com direito a vídeo tocando na MTV e tudo. Só que aí o Quiet Riot lançou seu aguardado novo disco, Condition Critical tendo exatamente a mesma canção como single principal. Mesmo perdendo os holofotes, o grupo conseguiu botar um pezinho nos EUA.

Só que, como acontece tantas vezes, a busca pelo sucesso na terra do Obama acaba sendo a morte para bons grupos europeus. Pressionados pelas gravadoras a buscar um som mais “acessível ao grande público”, viraram quarteto, com um rodízio de vocalistas pouco expressivos, e gravaram discos comerciais. Paralelamente, Tommy McManus passou a ter freqüentes recaídas da leucemia que o atingira na infância. Em 1991, voltaram para a Inglaterra, contratar um vocalista mais roqueiro e lançaram dois discos (um deles ao vivo) que pareciam indicar uma retomada da boa fase inicial. Porém, em 1993, o baterista perdeu finalmente a luta contra a doença. Com a morte do irmão, os outros dois não viram sentido em continuar com a banda.

Bem, é isso. Espero que gostem tanto quanto eu gostei.

Está em 192 kbps.

1. Crazy Daisy's House Of Dreams
2. Runaway Dreams
3. Mama We're All Crazee Now
4. Gentleman Rogues
5. Lonely Soul
6. In The Heat Of The Night
7. The Professor
8. Midnight Promises
9. Straight Forward (No Looking Back)

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Vídeo: Runnaway Dreams ao vivo

domingo, novembro 09, 2008

Guns N’Roses – Chinese Democracy (2008)

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Galera, peguem logo porque não sei quanto tempo vai ficar disponível. O Blogger já eliminou os posts do Metallica, do Queen com Paul Rodgers e um antigo do Genesis – e ainda ameaçou me tirar do ar. De qualquer forma, o novo Guns N’Roses vale o risco. Quanto ao disco, só ouvi uma vez. Gostei de algumas coisas, não gostei de outras. Tenho que ouvir mais para cristalizar uma opinião.

Está em 192kbps.

1. Better
2. Chinese Democracy
3. IRS
4. Madagascar
5. Rhiad And The Bedouins
6. This I Love
7. If The World
8. The Blues
9. There Was A Time
10. Catcher In The Rye
11. Oh My God
12. Silkworms

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sábado, novembro 01, 2008

Black Sabbath – Live In Worcester (1983)

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Ian Gillan achava ter sido um erro se unir ao Black Sabbath. Geezer Butler concordava e dizia que Born Again jamais deveria ter saído com o nome Black Sabbath. Como eu não pedi opinião de nenhum dos dois, posso dizer que amo esse disco. Assim, nada mais justo para celebrar o melhor erro da história do rock que botar aqui mais um bootleg matador dessa fase.

Achei este disco na rede há tanto tempo que nem me lembro mais a origem. Se o uploader original estiver presente, meus agradecimentos. Estava num único arquivo .wav, gigantesco. Converti para MP3, dividi em arquivos pelas faixas e botei capas e letras nos arquivos. Ah, antes que alguém reclame da tosqueria de alguns cortes, estava assim no original.

Em adoráveis 320kbps, com as capas.

1. Children of the Grave
2. Hot Line
3. War Pigs
4. Iron Man
5. Zero The Hero
6. Heaven And Hell
7. Guitar solo
8. Digital Bitch
9. Black Sabbath
10. Smoke On The Water
11. Paranoid

Download parte 1
Download parte 2

segunda-feira, outubro 20, 2008

HSAS - Through The Fire (1984)

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Isso aqui é, para mim, um clássico dos anos 80. Quem conhece o primeiro disco do Journey sabe que a guinada do grupo em direção ao Arena Rock – especialmente depois da entrada do vocalista Steve Perry – teve como conseqüência direta capar a guitarra de Neal Schon. Claro que, sendo o dono da banda, ele poderia ter resistido às pressões da gravadora para mudar o direcionamento musical, mas não se pode criticar o cara por querer ganhar dinheiro.

Anyway, no início dos anos 80 o Journey era uma máquina de fazer grana, mas a insatisfação de Schon era visível. O que fazer? Jogar o sucesso e a fortuna para escanteio? Só se fosse maluco. Melhor usar o tempo livre para projetos solo e em parceria. Depois de dois discos gravados com o tecladista de jazz-rock Jan Hammer, ele partiu para uma vertente mais roqueira mesmo, tendo como parceiro desta vez Sammy Hagar, vocalista que surgira para o estrelato com o grupo Montrose e vinha, desde 1975, desenvolvendo uma sólida carreira solo.

Para acompanhá-los na empreitada, foram convocados o baixista Kenny Aaronson, do Foghat, e o baterista Michael Shrieve, que, a exemplo do próprio Schon, vinha da banda de Carlos Santana. Conta a lenda que o grupo ensaiou somente por um mês antes de cair na estrada com uma penca de canções próprias. Na contramão de muitos picaretas que falsificam gravações ao vivo, o quarteto – conhecido simplesmente como HSAS, devido às iniciais dos integrantes – falsificou um disco de estúdio. Duas apresentações em São Francisco foram gravadas ao vivo e depois tratadas em estúdio para tirar o som da platéia e dar uma ou outra guaribada.

O resultado é este Through The Fire, antes e acima de tudo um disco de guitarra. Bem mais pesado que o Journey da época até que os álbuns solo de Hagar, foi a oportunidade perfeita para Schon flexionar os músculos que pareciam dormentes em sua banda. Fugindo do padrão Journey, não há sintetizadores, só voz, guitarra, baixo e bateria, numa química irretocável. Vale a pena ir direto para “Animation” ou ainda para a cover “A Whiter Shade Of Pale” (clássico do Procol Harum regravada um zilhão de vezes), embora o disco inteiro mereça audições atentas, especialmente por conta dos solos inspirados de Schon.

Como estava previsto desde o início, o grupo teve vida curta. Hagar assumiu o lugar de David Lee Roth no Van Halen e Schon foi cuidar do Journey, que, afinal, eram quem pagava as contas. Dois shows do HSAS foram gravados e transmitidos pela MTV – o que dá esperança de algum dia virarem um DVD.

Ah, os arquivos estão em 320kbps, com as capas em alta definição.

1. Top of the Rock
2. Missing You
3. Animation
4. Valley of the Kings
5. Giza
6. A Whiter Shade of Pale
7. Hot and Dirty
8. He Will Understand
9. My Home Town

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sábado, outubro 18, 2008

Uriah Heep - Wake The Sleeper (2008)

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Se o Kiss parece ter enveredado de vez pelo caminho da auto-paródia, outro grupo veterano que seguia pelo mesmo caminho resolveu mostrar sinais de renovado vigor: o Uriah Heep.

Lá se iam dez anos desde que o histórico quinteto inglês se aventurara no estúdio, então para gravar o regular Sonic Origami. Como acontecia com dezenas de grupos daquela geração, parecia que o grupo esgotara sua criatividade, embora ainda fosse capaz de realizar apresentações arrebatadoras, como a que vi há cerca de três anos no Canecão. O resultado não poderia ser mais previsível: de 2000 até 2004, o Uriah Heep lançou nada menos que seis discos ao vivo, sem contar relançamentos de gravações da década de 70.

Dizia o Barão de Itararé (segundo brasileiro mais sábio de todos os tempos), “de onde menos se espera é que não sai nada, mesmo”. Pois, como que contrariando o venerando nobre, Mick Box e sua turma resolveram mostrar que ainda têm algumas balas na agulha. A faixa título, abrindo o disco, é um semi-instrumental (a única letra é o próprio titulo) endiabrado, mostrando que o wah-wah continua sendo o efeito preferido de Box e abrindo caminho para a incendiária “Overload”. Mas isso serve apenas de aperitivo para “Tears Of The World”, para mim a melhor música do Uriah Heep desde “Too Scared To Run”.

Claro que o disco não segue todo nesse mesmo padrão, mas que artista hoje é capaz de lançar um álbum inteiro com canções memoráveis? Para uma banda que não lançava nada novo há dez anos, o resultado é muito bom. A única nota destoante é que Wake The Sleeper marca a ruptura de uma formação invulgarmente estável. Por motivos de saúde, o histórico baterista Lee Kerslake decidiu se aposentar, substituído pelo competente Russell Gilbrook. De resto, lá estão os membros que militam na banda desde 1986: Mick Box (único fundador ainda no grupo) na guitarra, Bernie Shaw nos vocais, Phil Lanzon nos teclados e Trevor Bolder no baixo.

1. Wake The Sleeper
2. Overload
3. Tears Of The World
4. Light Of A Thousand Stars
5. Heaven's Rain
6. Book Of Lies
7. What Kind Of God
8. Ghost Of The Ocean
9. Angels Walk With You
10. Shadow
11. War Child

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Flowing Tears – Thy Kingdom Gone (2008)

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Adicionando à coleção do Flowing Tears, aqui está o novo trabalho de estúdio do quarteto alemão – oficialmente o disco só sai segunda-feira. Eu gostei muito, especialmente por conta da personalidade que o vozeirão de Helen Vogt deu às músicas, o olhe que eu também gosto muito de Stefanie Duchêne, a vocalista original.

A capa, feita pelo artista plástico Seth Siro Anton, é uma verdadeira aula de Illustrator e Photoshop.

1. Orchidfire
2. Pain Has Taken Over
3. Rain Of A Thousand Years
4. Grey
5. Thy Kingdom Gone
6. Words Before You Leave
7. Miss Fortune
8. Colossal Shaped Despair
9. Kismet
10. For My Enemies
11. Souls Of The Neon Reign
12. The War We Left Behind

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Kiss - Jigoku-Retsuden (2008)

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Não falha nunca. Em momentos de crise criativa, turbulência na banda ou mera necessidade de manter o fluxo de caixa, o Kiss sempre apela para uma coletânea. É bem verdade, entretanto, que a coletânea raramente é seca, quase sempre as faixas são remixadas – não raro com bons resultados. Em Double Platinum, por exemplo, “Black Diamond” ganhou em estúdio a introdução que tinha ao vivo. Já em Smashes, Thrashes & Hits, a nova mixagem valorizou o solo de Ace Frehley em "Love Gun", encoberto pelo coro na versão original.

Pois bem, desta vez, Paul Stanley e Gene Simmons resolveram apelar de novo para a coletânea, no caso voltada exclusivamente para o mercado japonês. Pegaram seus atuais escudeiros Tommy Thayer e Eric Singer – constrangedoramente caracterizados com as maquiagens de Ace e Peter Criss –, entraram em estúdio e regravaram 15 de seus sucessos. O repertório inclui os clássicos de sempre e algumas coisas pra lá de discutíveis – nem em cem mil anos eu vou engolir “Christine Sixteen”, por exemplo –, enquanto os arranjos não criam nada em cima dos originais.

No fundo, o disco reafirma uma realidade: o Kiss hoje é, na melhor das hipóteses, uma boa banda cover de Kiss. Não tem capacidade de criar nada novo, então vive de reciclar seus trabalhos antigos em discos ao vivo e, agora, regravações. Claro, ainda melhor que muuuuuuuita coisa que se faz hoje em dia.

Para quem não resiste a ter o CD em mãos, está em 320 kbps e com todas as capinhas e etiquetas em alta definição. É só queimar e imprimir.

1. Deuce
2. Detroit Rock City
3. Shout It Out Loud
4. Hotter Than Hell
5. Calling Dr. Love
6. Love Gun
7. I Was Made For Lovin' You
8. Heaven's On Fire
9. Lick It Up
10. I Love It Loud
11. Forever
12. Christine Sixteen
13. Do You Love Me?
14. Black Diamond
15. Rock And Roll All Nite

Download parte 1
Download parte 2

segunda-feira, setembro 15, 2008

Richard Wright – Wet Dream (1978)

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Morreu hoje na Inglaterra, vítima de câncer, o tecladista e cantor Richard Wright, fundador do Pink Floyd. Ao contrário de tantos outros tecladistas ingleses de sua geração e imediatamente posteriores (Wakeman, Emerson etc.), era um autodidata, com pouca ou nenhuma formação teórica. O que não o impediu de brilhar no grupo, onde criou texturas, bases e solos envolventes. Na primeira fase, foi um compositor prolífico, mas acabou ofuscado por Roger Waters. Da mesma forma, seu talento vocal sempre ficou à sombra de David Gilmour, o que considero uma enorme injustiça.

Como homenagem, fica aqui seu primeiro disco solo, lançado em 1978.



1. Mediterranean C
2. Against The Odds
3. Cat Cruise
4. Summer Elegy
5. Waves
6. Holiday
7. Mad Yannis Dance
8. Drop In From the Top
9. Pink's Song
10. Funky Deux

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sábado, agosto 23, 2008

Pink Floyd – The Wall (1979)

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Conversando com uma amiga algumas décadas mais nova, eu soltei uma frase como “momento The Wall”, e recebi de volta um olhar do tipo “do que esse tio Sukita tá falando?”. Depois eu fiquei pensando como discos que são referência absoluta para uma geração podem passar completamente batidos por outra. Aí resolvi botar o disco aqui na Caverna.

A idéia de The Wall (literalmente, “o muro”) surgiu durante a turnê do disco Animals, por conta de um incidente com um fã que tentou pular uma rede de segurança e invadir o palco do Pink Floyd num show em Montreal, Canadá. Roger Waters, então cérebro e líder incontestável do grupo, ficou matutando o conceito do muro que as pessoas constroem para se isolar umas das outras, e acabou mergulhando numa viagem autobiográfica profunda e dolorosa.

Para contar sua história, criou o personagem Pink Floyd (a idéia de Pink Floyd ser uma pessoa já aparecera como piada na música “Have a Gigar”, do disco Wish You Were Here), que perdeu o pai na Segunda Guerra, foi criado por uma mãe superprotetora, sofreu na mão de professores neuróticos na tradicional Inglaterra dos anos 50, tornou-se um astro do rock, foi fundo nas drogas, transou com groupies, mas não conseguiu manter um relacionamento estável e sadio sequer com a própria esposa. Em resumo, todas as experiências pelas quais o próprio autor passou. Essas vivências, chamadas “tijolos no muro”, ocupam o primeiro disco do álbum duplo.

O segundo já fala da loucura de Pink propriamente dita, de seus delírios com a infância e a guerra e de uma visão pervertida do mundo do rock como uma reencenação dos espetáculos nazi-fascistas - vale lembrar que o fim dos anos 70 marcam o surgimento (ou recrudescimento) de movimentos racistas skinheads, na esteira do aluvião punk, usando o rock como veículo para sua pregação intolerante. Por fim, a mente de Pink entra em colapso e encena um julgamento, no qual todos os seus traumas voltam para condená-lo à mais terrível das penas: derrubar o muro.

O disco foi um sucesso absoluto. Chegou ao número 3 da parada inglesa e ao topo da parada americana, com “Another Brick In The Wall Part. 2” liderando também a parada de compactos. Vendeu trinta milhões de cópias e encheu a burra dos membros do grupo. Muito desse dinheiro foi torrado na turnê do disco. Os shows incluíam a construção de um muro gigante, bonecos infláveis, uma outra banda tocando ao vivo e até um avião mergulhando sobre a platéia. Os custos de produção foram muito maiores que a renda da bilheteria e dos patrocínios. Só quem não amargou um preju foi o tecladista Rick Wright, por motivos explicados adiante.

Esse foi também, na prática, o último disco do grupo. The Final Cut o disco seguinte, era um projeto solo de Waters sobre o qual a gravadora impôs o nome Pink Floyd. Depois dele, a banda se separou, começando uma intensa batalha legal pelo nome, vencida pelo guitarrista David Gilmour (que nem era membro original) e pelo baterista Nick Mason.

Algumas curiosidades:

O disco é tão autoral que Waters compôs praticamente tudo sozinho. David Gilmour, guitarrista e durante muito tempo vocalista principal da banda, foi co-autor de apenas três músicas (“Young Lust”, “Confortably Numb” e “Run Like Hell”), enquanto o produtor Bob Ezrin, famoso pelos trabalhos com Alice Cooper e Kiss, assinou com Waters “The Trial”, a apoteose do disco.

O tecladista Rick Wright não apenas não compôs nada (também não contribuíra para Animals), como ainda ganhou o bilhete azul durante as gravações. Waters alegou que a dependência de cocaína do tecladista atrapalhava o grupo. Embora Wright realmente estivesse viciado, o baterista Nick Mason, anos depois, contou outra história: a gravadora oferecera a Waters um bônus graúdo se o disco ficasse pronto ainda em 1979, de forma que ele cancelou as férias de verão da galera. Como Wright se recusasse a voltar antes do combinado, foi demitido da banda. Os fãs só souberam da demissão quando do lançamento do disco seguinte, The Final Cut, pois Wright foi creditado como membro da banda em The Wall e participou, como músico contratado, da turnê do disco. Aliás, foi o único que ganhou dinheiro com aqueles shows, pois recebeu salário. Como o custo de produção foi altíssimo, os integrantes oficiais levaram prejuízo.

O coral de meninos que canta “Another Brick In The Wall Part. 2” foi feito com alunos da Islington Green School. A gravação original foi sobreposta doze vezes para dar idéia de uma multidão cantando. Pela participação, a escola ganhou mil libras, mas os meninos, como dizia meu caro Cid Benjamim, ganharam só o que Luzia ganhou na horta. Em 1996, a lei inglesa de direitos autorais mudou, prevendo pagamento de royalties para esses casos. Os garotos, hoje adultos, estão processando a banda e a gravadora.

A protagonista da canção “Vera” é a cantora inglesa Vera Lynn, musa dos soldados britânicos durante a Segunda Guerra. Em 1942, ela gravou aquele que seria seu maior sucesso: “We’ll Meet Again”, cuja letra dizia “Nós vamos nos encontrar de novo, não sei onde, não sei quando, mas sei que vamos nos encontrar de novo em algum dia ensolarado”. É essa letra que Waters cita em sua música. Vera Lynn tem hoje 91 anos e vive ainda na Inglaterra.

Ah, como os arquivos estão em 160 kbps, deu pra socar num pacote só.

Disco 1

1. In the Flesh?
2. The Thin Ice
3. Another Brick in the Wall (Part 1)
4. The Happiest Days of Our Lives
5. Another Brick in the Wall (Part 2)
6. Mother
7. Goodbye Blue Sky
8. Empty Spaces
9. Young Lust
10. One of My Turns
11. Don't Leave Me Now
12. Another Brick in the Wall (Part 3)
13. Goodbye Cruel World

Disco 2

1. Hey You
2. Is There Anybody Out There?
3. Nobody Home
4. Vera
5. Bring the Boys Back Home
6. Comfortably Numb
7. The Show Must Go On
8. In the Flesh
9. Run Like Hell
10. Waiting for the Worms
11. Stop
12. The Trial
13. Outside the Wall

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sexta-feira, agosto 22, 2008

Metallica – The Day That Never Comes (2008)

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Ok, galera, caiu na rede o primeiro single do novo disco do Metallica – peguei lá no Kittyshare e dei um trato pra levantar aqui. Não é nem de longe a melhor música deles, mas voltou a ter solos e a bateria perdeu aquele ridículo registro de marimba que marcou St. Anger. Posso dizer que vou ouvir Death Magnetic com um pouquinho mais de boa vontade.

1. The Day That Never Comes

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terça-feira, agosto 19, 2008

Flowing Tears – Discografia (quase) completa

Eu gosto muito de Gothic Metal, embora ache que as bandas do gênero às vezes sejam mais Death Metal com vocal feminino do que góticas propriamente ditas. Um bom exemplo contrário é a banda alemã Flowing Tears, que sempre teve uma pegada mais gótica desde o tempo em que se chamava Flowing Tears & Whitered Flowers. Como estava ouvindo hoje o excelente disco ao vivo deles em Berlim, resolvi subir todo o que tenho da banda. Só não é completo porque me falta o EP Swallow, último trabalho com o nome original. Se alguém tiver, a casa agradece.

Swansongs (1996)

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O disco de estréia do Flowing Tears & Whitered Flowers ainda não trazia vocal feminino. Quem pilotava os microfones era Manfred Bersin, mas quem mandava na banda era o guitarrista e tecladista Benjamin Buss. Bom disco, com músicas longas e elaboradas, mas ainda obra em andamento.

1. Flowers in the Rain
2. Waterbride
3. Fallen Leaves
4. Arion
5. Crystal Dance
6. Flowing Tears & Withered Flowers
7. ... Along a Dreaming Ocean ...
8. ... And I Drown ...

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Joy Parade (1998)

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Aqui o som começou a tomar corpo com a entrada da vocalista Stefanie Duchêne – Bersin foi deslocado para a guitarra e para vocais de apoio. A mudança deu mais personalidade ao grupo, pois Stefanie tinha (ou melhor, tem, pois ainda está viva) um timbre mais grave e sombrio, sem o estilo operístico que se tornou marca registrada do gênero na esteira de Tarja Turunen.

1. Purple Red Soul
2. Gerion
3. Joy Parade
4. Bluefield
5. Odium
6. Trust
7. Sundrops
8. Spirals Meet the Sea
9. Rainswept
10. The Day You Took My Breath

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Jade (2000)

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Depois do EP Swallow, a banda trocou de gravadora, resolveu encurtar o nome e lançou este disco, que muita gente considera erroneamente seu disco de estréia. Contava com o tecladista Mike Volz, o que dava mais corpo ao som, pesado mais pelo clima que pelo volume. Pessoalmente, eu acho maravilhoso – com a única ressalva sendo as canções terem se tornado mais curtas, com prejuízo para a parte instrumental. Músicas como “Coma Garden” pediam um tiquinho de exibicionismo de teclados e guitarra.

1. Godless
2. Sistersun
3. Swallow
4. Lovesong for a Dead Child
5. Under the Red
6. Turpentine
7. The One I Drowned
8. Vanity
9. Radio Heroine
10. Coma Garden
11. Jade
12. White Horses

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Serpentine (2002)

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Com este, o Flowing Tears conseguiu notoriedade internacional – dentro do circuito goth metal, claro. Não tocou em rádios, nem nada, claro, mas abriu as fronteiras para a banda. O som é um pouquinho menos soturno do que em Jade. A formação sofreu uma tremenda enxugada. Bersin e o baterista Eric Hilt (que estava com eles desde Joy Parade) pediram as contas, logo seguidos pelo tecladista. Stefan Gemballa assumiu a bateria e Buss retomou as funções de único guitarrista e tecladista.

1. Intro
2. Starfish Ride (for a Million Dollar handshake)
3. Serpentine
4. Children of the Sun
5. The Marching Sane
6. Breach
7. Portsall (departure song)
8. Justine
9. The Carnage People
10. Merlin
11. Cupid of the Carrion Kind
12. For Tonight

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Razorbliss (2004)

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Seguindo mais ou menos na mesma linha do anterior, este disco marca, porém, uma mudança importante na formação da banda. Stefanie Duchêne resolveu engravidar, o que conflitava com os planos dos colegas. Resultado? Acabou substituída por Helen Vogt, que tem um timbre muito parecido com o da antecessora.

1. Razorbliss
2. Believe
3. Virago
4. Undying
5. Radium Angel
6. Firedream
7. Ballad of a Lonely God
8. Snakes of Grey
9. Mine is the Ocean
10. Maladine
11. Unspoken
12. Pitch Black Water

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Invanity – Live In Berlin (2007)

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Até o momento, este é o trabalho mais recente do grupo, um relativamente curto disco ao vivo gravado na capital alemã. Além do repertório tradicional da banda, conta com duas covers, uma ao vivo – “Dead Skin Mask”, do Slayer, irreconhecível – e outra de estúdio, “The Weeping Song”, de Nick Cave, com a participação de Johan Edlund, do Tiamat, nos vocais. Ah, outra mudança na formação. Saiu o baixista Frédéric Lesny, substituído por David Vogt, marido de Helen. Com isso, Benjamin Buss tornou-se o único remanescente do grupo de rapazes que gravou Swansong mais de uma década antes.

1. Swallow
2. Undying
3. Portsall (Departure Song)
4. Lovesong For a Dead Child
5. The Marching Sane
6. Merlin
7. Pitch Black Water
8. Dead Skin Mask
9. The Weeping Song

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domingo, agosto 10, 2008

Mägo de Oz – La Ciudad de los Árboles (2007)

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Mais recente trabalho da sempre competente banda espanhola de metal com influências célticas. A faixa 9 é uma versão (com letra tosca) da clássica “39”, do Queen. Como ninguém resiste a uma moda, eles agora têm uma vocalista fixa, a bonitinha Patricia Tapia.

1. El Espíritu del Bosque (Intro)
2. La Ciudad de los Árboles
3. Mi Nombre es Rock & Roll
4. El Rincón de los Sentidos
5. Deja de Llorar (Y Vuélvete a Levantar)
6. La Canción de los Deseos
7. Y Ahora Voy a Salir (Ranxeira)
8. Runa Llena
9. Resacosix en la Barra
10. No Queda sino Batirnos
11. Sin Ti, Sería Silencio (Parte II)
12. Si Molesto, Me Quedo
13. El Espíritu del Bosque II (Outro)

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Within Temptation – Destroyed (2008)

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Galera, boa coletânea de faixas bônus do Within Temptation, com destaque para as versões acústicas e ao vivo e, claro, para a voz de Sharon den Adel.

1. Destroyed
2. Blue Eyes
3. Sounds of Freedom
4. Jane Doe
5. Say My Name
6. Towards The End
7. The Last Time (demo)
8. Ice Queen (acoustic 2002)
9. The Cross (acoustic)
10. What Have You Done (acoustic)
11. Stand My Ground (acoustic)
12. Ice Queen (acoustic)
13. Aquarius (live)
14. See Who I Am (live)
15. Caged (live)
16. Deceiver of Fools (live)

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domingo, julho 27, 2008

Motörhead – Motörizer (promo 2008)

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Um monte de gente já botou, mas vou botar aqui também. Esse é o promo do novo disco do Motörhead, que só vai dar as caras oficialmente em setembro. É um clássico? Longe disso. Mas é Motörhead, ou seja, não tem muito erro.

1. Runaround Man
2. Teach You How To Sing The Blues
3. When The Eagle Screams
4. Rock Out
5. One Short Life
6. Buried Alive
7. English Rose
8. Back On The Chain
9. Heroes
10. Time Is Right
11. The Thousand Names Of God

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Iron Maiden alheio

Galera, hoje eu recomendo dois must have para quem é fã de Iron Maiden (eu sou) e tem muita paciência – uma conta Premium no Rapidshare também ajuda. O primeiro está no sempre favorito da casa A Taverna do Bárbaro: são dois vídeos inteirinhos de shows da turnê atual da Donzela de Ferro, um em Porto Alegre, outro em Nova York. Segundo o parceiro Hazz, responsável pelo presentão, a qualidade vale a maratona de downloads.

Já o segundo está no também recomendado Baú do Holzbach: simplesmente toda a coleção de singles lançados por Steve Harris e companhia. Tem algumas picaretagens? Certamente, mas não há como resistir à montanha de faixas bônus, covers e inéditas. Não percam.

quarta-feira, julho 23, 2008

Kiss – Ao Vivo Rio de Janeiro (1983)

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Já que o assunto é Kiss e Eric Carr, fica aqui um registro de algo que marcou minha adolescência: o show dos (então ainda) mascarados no Maracanã, em 1983. A organização foi desastrosa e o som estava uma bosta (não que lá fila do gargarejo eu tivesse noção disso). Mas a energia foi algo completamente sem paralelo. De lá pra cá perdi a conta de quantos shows internacionais já vi, mas nenhum marcou tanto.

Esta gravação não é nenhuma Brastemp. Foi tirada do áudio do especial da Globo, único registro do show - provavelmente único da turnê também. Mas vale como documento.

1. Intro
2. Creatures of the Night
3. Detroit Rock City
4. Cold Gin
5. Calling Dr. Love
6. Firehouse
7. I Want You
8. I Love It Loud
9. Drum solo (part)
10. War Machine
11. Love Gun
12. God Of Thunder
13. Black Diamond
14. Rock’n’Roll All Nite
15. Entrevistas

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Kiss – Creatures Of The Night (1982)

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Hoje O Globo trouxe uma matéria dizendo que cientistas tinham concluído que tocar bateria faz bem à saúde. Segundo a reportagem, o pesquisador Marcus Smith, da Universidade de Chichester, avaliou que, num show de 90 minutos, o batimento cardíaco de um baterista chega a 190 bpm, queimando cerca de 600 calorias. Só para dar um parâmetro, faço 35 minutos de cross-trainer todos os dias, queimando cerca de 550 calorias e levando o batimento a 170 bpm.

A pesquisa tem, porém, dois problemas. O primeiro é que não leva em conta o estilo de vida do sujeito. Quando li o título, pensei logo em Keith Moon, John Bonham e Cozy Powell. Três bateristas que deviam gastar muito mais que 600 calorias, mas que foram prematuramente para o País do Verão por conta de remédios, álcool e velocidade.

O segundo senão é que o principal objeto da pesquisa foi Clem Burke, da banda new wave Blondie. Pensei cá com os meus botões: Quais não seriam os resultados se tivessem usado um baterista de verdade? Sim, porque “Heart of Glass”, “Maria” e outras pérolas (com toda ironia possível) estão longe de fazer um baterista suar.

Por conta disso, e como sugestão de novo estudo para o Dr. Smith (oh, dor...), boto aqui um dos meus “discos de baterista” favoritos. Depois do fracasso do subestimado The Elder, o Kiss resolveu voltar completamente para o lado roqueiro e gravou seu álbum mais pesado, em grande parte por conta da batida trovejante de Eric Carr. Infelizmente foi o disco certo na hora errada, e não conseguiu recuperar a popularidade da banda – o que só seria feito a partir do abandono da maquiagem no ano seguinte.

1. Creatures of the Night
2. Saint and Sinner
3. Keep Me Comin'
4. Rock and Roll Hell
5. Danger
6. I Love It Loud
7. I Still Love You
8. Killer
9. War Machine

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terça-feira, julho 22, 2008

Inkubus Sukkubus – Witch Queen (2005)

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Completando a discografia da banda pagã inglesa Inkubus Sukkubus, o EP que lançaram em tiragem limitada em 2005. Desculpem, mas não estou com espírito para maiores comentários.

1. Witch Queen
2. Intravenous
3. All Hallow's Eve
4. Lady Geneva
5. Crush (new mix)
6. Dia De Los Muertos
7. Hungry Kiss
8. The Beast In Us All
9. Witch Queen (live)

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Alexandre Señorans (1966-2008)


Hoje eu perdi um irmão. Dizer que perdi um amigo não dá uma dimensão exata da tragédia que a morte do Alexandre representa. A gente se conheceu no Cefet-RJ há quase três décadas e a amizade foi praticamente imediata – formamos um grupo cuja união surpreende até hoje as pessoas.

Era um roqueiro inveterado, completamente apaixonado por Rush. Um místico (rosacruz) de mente sempre aberta. Marido e pai duzentos por cento dedicado. Mas era antes e acima de tudo, uma pessoa boa. Daquelas cuja simples existência fazem a gente se sentir melhor. Daquelas cujas palavras e coração andam sempre juntos. Enfrentou, por conta da saúde, barras terríveis, mas tinha conseguido superar e vivia uma fase maravilhosa.

Hoje cedo, Vicente (outro irmão da mesma linhagem) me ligou arrasado para dizer que Alexandre acabara de nos deixar. Estava viajando com a esposa, nossa querida Paulinha, e teve uma parada cardíaca. Não há como expressar a sensação de vazio que eu estou sentindo – e isso num ano que já me levou avô, pai e outra grande amiga. Sei que não se compara ao que se abateu sobre os corações de Paula, Allec e Enrique, os filhos, mas nem por isso dói menos.

Que os Deuses te recebam com carinho, irmão, pois é o mínimo que você merece.

A única homenagem possível para uma pessoa tão importante era com algo de que ele certamente gostaria:

Rush – Snakes & Arrows Live (2008)

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Disc 1

1. Limelight
2. Digital Man
3. Entre Nous
4. Mission
5. Freewill
6. The Main Monkey Business
7. The Larger Bowl
8. Secret Touch
9. Circumstances
10. Between The Wheels
11. Dreamline
12. Far Cry
13. Workin' Them Angels
14. Armor and Sword

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Disc 2

1. Spindrift
2. The Way the Wind Blows
3. Subdivisions
4. Natural Science
5. Witch Hunt
6. Malignant Narcissism/De Slagwerker (Drum Solo)
7. Hope
8. Distant Early Warning
9. The Spirit of Radio
10. Tom Sawyer
11. One Little Victory
12. A Passage to Bangkok
13. YYZ

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terça-feira, julho 15, 2008

Lucifer’s Friend – Lucifer’s Friend (1970)

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Galera, como Dagda tá mesmo velho, ele acaba se repetindo. Não nos downloads, claro – alemão ainda não alcançou completamente –, mas nos temas. Voltamos, portanto, àquele adorável e nebuloso período em que hard rock e progressivo ainda não estavam inteiramente definidos, de forma que bandas podiam circular entre eles com relativa sem-cerimônia. Hoje tem até muita gente que tenta fazer isso, mas toma logo uns quatrocentos e trinta e dois rótulos pela cara: “heavy prog”, “extreme heavy prog” etc. etc. etc.

Mas chega de digressão. Voltando ao finzinho dos anos 60, o vocalista inglês John Lawton (que anos depois pilotaria o microfone do Uriah Heep) se juntou a quatro instrumentistas alemães que integravam o grupo Asterix. Vou poupá-los dos milhares de piadas bobas, nenhuma original, sobre o nome. Lawton participou do único disco da banda, que ficou animadíssima com o resultado. Mudaram o nome para Lucifer’s Friend, provavelmente para faturar no filão satanista de butique aberto pelos Stones e escancarado pelo Black Sabbath, e gravaram este primeiro disco no mesmo ano.

O som é muito calcado no já citado Black Sabbath e no Led Zeppelin. Há, aliás, uma controvérsia interessante. O riff da excelente “Ride in the Sky” é virtualmente igual ao de “Immigrant Song”, do Zeppelin – que, diga-se de passagem, virou uma piada impagável em Schrek Terceiro. Lawton jura de pés juntos que compôs a sua antes, e os dois discos saíram no mesmo ano. É verdade? Sei lá. O resto da música é bem diferente. Ah, mais uma curiosidade: Na versão do LF, o riff propriamente dito não é tocado na guitarra, mas no french horn.

Bem, voltando disco, ele é pesado, com um bom toque de experimentalismo e uma excelente presença do órgão Hammond de Peter Hetch e da guitarra do também Peter Hesslein. As últimas cinco músicas são faixas extras da versão em CD, lançada em 1995. Numa delas, a instrumental “Satyr’s Dance”, o lado progressivo, que se soltaria mais no disco seguinte, já dá as caras.

Desfrutem e, pombas, comentem.

Ah, os arquivos estão em 192 kbps.

1. Ride in the Sky
2. Everybody's Clown
3. Keep Goin'
4. Toxic Shadows
5. Free Baby
6. Baby You're a Liar
7. In the Time of Job When Mammon Was a Yippie
8. Lucifer's Friend
9. Rock 'N' Roll Singer
10. Satyr's Dance
11. Horla
12. Our World Is A Rock 'N' Roll Band
13. Alpenrosen

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quinta-feira, julho 10, 2008

Spice – Oito canções (1968-1969)



Galera, isso aqui eu peguei, se não me engano, na Lágrima Psicodélica (link na lista ao lado). Vem a ser uma promissora banda que fazia aquele (excelente) som inglês do fim dos anos 60, um blues psicodélico ganhando, ao mesmo tempo, peso e elaboração. Dessa fonte surgiram duas vertentes, uma levando ao hard rock/heavy metal, outra ao progressivo. A bandinha em questão era formada por David Byron (vocal), Mick Box (guitarra e vocais), Paul Newton (baixo e vocais) e Alex Napier (bateria), com o pianista Colin Wood dando apoio. Reconheceu alguns nomes? Pois é, quando o Spice estava em estúdio gravando o que deveria ser seu primeiro disco, o empresário e produtor Gerry Brown sugeriu a inclusão de um tecladista full time, convidando Ken Hensley, que também cantava e tocava guitarra. Também foi da lavra de Brown a idéia de mudar o nome da banda para Uriah Heep, um personagem de Charles Dinkens. O resto, bem, vocês sabem.

Com todo o respeito a Hensley, dava para ver que o som do Uriah Heep já estava impresso no DNA do Spice. Vocais elaborados, bons solos e um baixão marcante. A grande diferença é que a presença dos teclados era muito mais discreta e o estilo, claro, ainda era estava em desenvolvimento. Muito da faixa-título de Salisbury, por exemplo, já estava presente em “Magic Lantern”. Um comentário só antes de passar para o disco: vale a pena apreciar o trabalho de Alex Napier na bateria. Muito melhor que os outros bateristas que comandaram as baquetas do Uriah Heep antes da entrada do grande Lee Kerslake.

1. What About The Music
2. In Love
3. Born In A Trunk
4. Magic Lantern
5. Astranaza
6. I Want You Babe
7. Celebrate
8. Schoolgirl

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sexta-feira, julho 04, 2008

Colosseum II – Strange New Flesh (1976)













Galera, eu sei que é a pentelhonésima nona vez que eu escrevo isso, mas o blog não morreu. Eu é que ando mais enrolado que papel higiênico por conta de trabalho – e daqui até o fim do ano só vai piorar.

Para o povo reclamar um pouquinho menos, fica aqui um troço muito legal. Em 1975, o baterista John Hiseman resolveu recriar o Colosseum, uma ótima branda da primeira geração de progressivos ingleses muito voltada para o fusion e que debandara em 1971. Entre os membros da primeira geração estava o tecladista Dave Greenslade, que depois formaria a banda que leva seu nome.

Pois bem, para tocar a nova versão do grupo, Hiseman convocou o vocalista Mike Starrs, que não cheirava nem fedia, e três músicos que depois fariam história não no progressivo, mas no rock pesado: o tecladista Don Airey (convidado em discos do Black Sabbath, membro do Rainbow e hoje do Deep Purple), o baixista Neil Murray (da formação clássica do Whitesnake e de uma das versões do Black Sabbath) e o guitarrista Gary Moore, que dispensa apresentações.

Este é o primeiro disco dos caras. O som seria uma espécie de jazz rock pesado e sem metais, com uma presença muito forte da guitarra de Moore – mais solta até que na maioria dos discos solo dele mesmo. A primeira faixa é um instrumental cujo título é uma óbvia gozação com a opus magna do Pink Floyd. Também merece destaque a intervenção vocal de Moore em “Secret Places”, que chama a atenção para as limitações de Starrs – o vocalista seria demitido logo depois. Nos discos seguintes, o Colosseum II fez basicamente instrumentais, com eventuais vocais do guitarrista. A banda não durou muito. Separou-se em 1978 após dois discos de estúdio e a participação em Variations, dos irmãos Andrew e Julian Loydd Webber.

1. Dark Side Of The Moog
2. Down To You
3. Gemini And Leo
4. Secret Places
5. On Second Thoughts
6. Winds

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terça-feira, abril 29, 2008

Motorhead – BBC Live & In-Session (2005)

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Galera, este aqui não é um original da Caverna. Eu baixei num dos meus blogs favoritos, A Taverna do Bárbaro (link na coluna da esquerda, confiram o DVD do Black Sabbath que tá lá) e reupei depois de botar letras e formação, como nos demais arquivos daqui.

Não precisa nem explicar, né. Álbum duplo com Lemmy e companhia de pé embaixo. Porrada da melhor qualidade!!!!! Ah, clique aqui para baixar o arquivo com as capas do CD.


Disco 1 (1978-1979)

1. Keep Us on the Road
2. Louie Louie
3. I'll Be Your Sister
4. Tear Ya Down
5. Stay Clean
6. No Class
7. White Line Fever
8. I'll Be Your Sister
9. Too Late, Too Late
10. (I Won't) Pay Your Price
11. Capricorn
12. Limb from Limb

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Disco 2 (1981-1986)

1. Fast and Loose
2. Live to Win
3. White Line Fever
4. Like a Nightmare
5. Bite the Bullet/The Chase Is Better Than the Catch
6. Killed by Death
7. Orgasmatron
8. Doctor Rock
9. Deaf Forever
10. Orgasmatron

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quarta-feira, abril 23, 2008

David Bowie – Bowie At The Beeb (2000)

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Aqui, gravações de David Bowie em suas primeiras fases/personalidades, entre 1968 e 1971. Começa com tolices engraçadinhas como “London Bye Ta Ta”, passa pelo folk de “God Knows I’m Good”, flerta com a psicodelia em “Unwashed And Somewhat Slightly Dazed” até desaguar no rock altamente teatralizado da fase Ziggy Stardust.

Para fins de registro, incluí também o CD bônus com um show de Bowie gravado pela BBC em 2000, porém, essa fase dançante eletrônica não me diz rigorosamente nada.

Ah, importante. Os comentários continuam grátis. Parece que o povo está com medo de pagar tarifa.

Disco 1 (1968-1971)

1. In the Heat of the Morning
2. London Bye Ta Ta
3. Karma Man
4. Silly Boy Blue
5. Let Me Sleep Beside You
6. Janine
7. Amsterdam
8. God Knows I'm Good
9. The Width of a Circle
10. Unwashed and Somewhat Slightly Dazed
11. Cygnet Committee
12. Memory of a Free Festival
13. Wild Eyed Boy From Freecloud
14. Bombers
15. Looking For a Friend
16. Almost Grown
17. Kooks
18. It Ain't Easy

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Disco 2 (1971-1972)

1. The Supermen
2. Eight Line Poem
3. Hang on to Yourself
4. Ziggy Stardust
5. Queen Bitch
6. I'm Waiting for the Man
7. Five Years
8. White Light/White Heat
9. Moonage Daydream
10. Hang on to Yourself
11. Suffragette City
12. Ziggy Stardust
13. Starman
14. Space Oddity
15. Changes
16. Oh! You Pretty Things
17. Andy Warhol
18. Lady Stardust
19. Rock 'n' Roll Suicide

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Disco 3 (BBC Radio Theatre - 2000)

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1. Wild Is the Wind
2. Ashes to Ashes
3. Seven
4. This Is Not America
5. Absolute Beginners
6. Always Crashing in the Same Car
7. Survive
8. Little Wonder
9. The Man Who Sold the World
10. Fame
11. Stay
12. Hallo Spaceboy
13. Cracked Actor
14. I'm Afraid of Americans
15. Let's Dance

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Queen – At The BBC (1995)

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Isso aqui é uma autêntica jóia. Gravações do Queen feitas em fevereiro e dezembro de 1973, sendo que as primeiras aconteceram antes mesmo do lançamento do disco de estréia da banda, que só sairia em julho daquele ano. Tirando “Ogre Battle” (aqui em versão bem embrionária), todas as músicas saíram no disco Queen e mostram um grau de talento e profissionalismo que marcou desde o primeiro momento a trajetória da banda.

Pena que John Deacon inventou de compor...

1. My Fairy King
2. Keep Yourself Alive
3. Doing All Right
4. Liar
5. Ogre Battle
6. Great King Rat
7. Modern Times Rock 'n' Roll
8. Son and Daughter

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terça-feira, abril 22, 2008

The Yardbirds – The BBC Sessions (1999)

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Ainda no tema BBC, desta vez o destaque vai para The Yardbirds, banda que revelou Eric Clapton, Jeff Beck e Jimmy Page. Clapton não chega a participar de nenhuma destas gravações, pois deixara a banda pouco antes da primeira, em 1965. Page participa das seis últimas faixas, de forma que os holofotes ficam todos com o grande Jeff Beck. É uma ótima oportunidade para ver como a combinação de rock ingênuo com blues eletrificado que marcava a “invasão britânica” do início dos anos 60 evoluiu para a elaborada psicodélia do fim da década.

1. I Ain't Got You
2. For Your Love
3. I'm Not Talking
4. I Wish You Would
5. Heart Full of Soul
6. I Ain't Done Wrong
7. Too Much Monkey Business
8. Love Me Like I Love You
9. I'm a Man
10. Evil Hearted You
11. Still I'm Sad
12. Hang on Sloopy
13. Smokestack Lightning
14. You're A Better Man Than I
15. The Train Kept A-Rollin'
16. Dust My Broom
17. Baby, Scratch My Back
18. Over Under Sideways Down
19. The Sun Is Shining
20. Shapes of Things
21. Most Likely You'll Go Your Way (And I'll Go Mine)
22. Little Games
23. Drinking Muddy Water
24. Think About It
25. Goodnight Sweet Josephine
26. My Baby

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segunda-feira, abril 21, 2008

The Who – The BBC Sessions (2000)

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A Caverna não é muito dada a séries – sempre acabam limitando o blog –, mas vamos, na medida do possível, desovar uns BBCs de diversos artistas. Começou com Led Zeppelin e agora vamos para a Maior Banda de Rock de Todos os Tempos, The Who.

1. My Generation (Radio 1 Jingle)
2. Anyway, Anyhow, Anywhere
3. Good Lovin'
4. Just You and Me, Darling
5. Leaving Here
6. My Generation
7. The Good's Gone
8. La La La Lies
9. Substitute
10. Man with Money
11. Dancing in the Street
12. Disguises
13. I'm a Boy
14. Run Run Run
15. Boris the Spider
16. Happy Jack
17. See My Way
18. Pictures of Lily
19. A Quick One (While He's Away)
20. Substitute version 2
21. The Seeker
22. I'm Free
23. Shakin' All Over/Spoonful medley
24. Relay
25. Long Live Rock
26. Boris the Spider (Radio 1 Jingle)

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Led Zeppelin – BBC Sessions (1997)

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E, já que estamos falando de Zepelim de Chumbo, mesmo, aqui vai o duplo deles com gravações da BBC entre 1969 e 1971 – particularmente, acho a melhor fase da banda.

Da mesma forma, a taxa de bits é variável, indo de 192 a 320 kbps.

Disco 1

1. You Shook Me
2. I Can't Quit You Baby
3. Communication Breakdown
4. Dazed and Confused
5. The Girl I Love She Got Long Black Wavy Hair
6. What Is and What Should Never Be
7. Communication Breakdown
8. Travelling Riverside Blues
9. Whole Lotta Love
10. Somethin' Else
11. Communication Breakdown
12. I Can't Quit You Baby
13. You Shook Me
14. How Many More Times

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Disco 2

1. Immigrant Song
2. Heartbreaker
3. Since I've Been Loving You
4. Black Dog
5. Dazed and Confused
6. Stairway to Heaven
7. Going to California
8. That's the Way
9. Whole Lotta Love
10. Thank You

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Led Zeppelin – How The West Was Won (2003)

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Galera, o trabalho e outros compromissos não estão me permitindo atualizar a Caverna no ritmo que eu gostaria, mas o blog continua. A prova disso é esta jóia, registro de dois shows do Led Zeppelin nos Estados Unidos em 1972. As gravações já circulavam há tempos como bootlegs, mas receberam um trato e ganharam uma embalagem bonita. O álbum triplo faz par com uma caixa de DVDs com shows deles ao longo de toda a carreira. Simplesmente imperdível.

Ah, a taxa de bits é variável, indo de 192 a 320 kbps.

Disco 1

1. LA Drone
2. Immigrant Song
3. Heartbreaker
4. Black Dog
5. Over the Hills and Far Away
6. Since I've Been Loving You
7. Stairway to Heaven
8. Going to California
9. That's the Way
10. Bron-Y-Aur Stomp

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Disco 2

1. Dazed and Confused
Walter's Walk
The Crunge
2. What Is and What Should Never Be
3. Dancing Days
4. Moby Dick

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Disco 3

1. Whole Lotta Love Medley
Boogie Chillun
Let's Have a Party
Hello Mary Lou
Going Down Slow
2. Rock and Roll
3. The Ocean
4. Bring It On Home
Bring It On Back

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sexta-feira, março 21, 2008

Inkubus Sukkubus – Science & Nature (2007)

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Galera, na categoria favoritos da casa, o novo disco da excelente banda pagã inglesa Inkubus Sukkubus. O disco traz a segunda cover deles para uma canção dos Stones, “Sympathy For The Devil” – o grupo regravou “Paint It Black” em Vampyre Erotica, já disponível na Caverna.

1. Science & Nature (Pump It Up)
2. Messalina
3. Nightwing
4. Sanctuary
5. Lie with Me
6. Catholic Taste
7. Inner Demon
8. Aryan Adrian
9. Three Women & The Sea
10. Fool
11. The Fallen
12. Sympathy for the Devil

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Zabriskie Point – Trilha sonora remasterizada (1970)

NOVOS LINKS!













Zabriskie Point pode não ser o melhor filme do mestre Michelangelo Antonioni (eu prefiro Blow UP), mas a trilha sonora é uma verdadeira aula de psicodélia, com destaque para as participações do Grateful Dead e do Pink Floyd (que ganhou um inexplicável "The" nos créditos). E nesta versão turbinada há um segundo CD de bônus, com material de Jerry Garcia (cérebro do GD) e do Floyd. Uma preciosidade.

Disco: 1

1. Heart Beat, Pig Meat - The Pink Floyd
2. Brother Mary - The Kaleidoscope
3. Dark Star (Excerpt) - The Grateful Dead
4. Crumbling Land - The Pink Floyd
5. Tennesee Waltz - Patti Page
6. Sugar Babe - The Youngbloods
7. Love Scene - Jerry Garcia
8. I Wish I Was A Single Girl Again - Roscoe Holcomb
9. Mickey's Tune - The Kaleidoscope
10. Dance Of Death - John Fahey
11. Come In Number 51, Your Time Is Up - The Pink Floyd

Donwload

Disco: 2

1. Love Scene Improvisations-Version 1 - Jerry Garcia
2. Love Scene-Version 2 - Jerry Garcia
3. Love Scene-Version 3 - Jerry Garcia
4. Love Scene-Version 4 - Jerry Garcia
5. Country Song - The Pink Floyd
6. Unknown Song - The Pink Floyd
7. Love Scene-Version 6 - The Pink Floyd
8. Love Scene-Version 4 - The Pink Floyd

Donwload

Obús – En Directo (1987)

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Galera, a atualização, com deu pra notar, está mais espaçada do que eu gostaria. Vou tentar compensar com a qualidade. A despeito de estarmos todos querendo que os espanhóis se estrepem, a escrotidão do governo e de um ou outro oriundo do país não desmerece a música feita naquela terra. Até porque, se a Espanha já deu ao mundo figuras “humanas” do quilate de Cortez, Torquemada e Franco, também produziu Dali, San Juan de La Cruz e Garcia Lorca, entre outros.

Por isso, preparate, va estallar el obus! Um dos pioneiros do rock pesado ibérico em impecável apresentação ao vivo, tudo socado num único arquivo.

Disco 1

1. Intro
2. Necesito más
3. La raya
4. El que más
5. Autopista
6. Va a estallar el obus
7. Crisis
8. Pesadilla nuclear
9. Dame amor
10. Te visitará la muerte

Disc 2

1. Me persigues
2. Suena que atruena
3. Juego sucio
4. Metralla
5. Dinero, dinero
6. Complaciente o cruel
7. Rómpelo
8. Mentiroso
9. Vamos muy bien

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